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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Eu em mim


Eu em mim
É como se estivesse inerte às minhas próprias vontades, aprisionada junto aos meus sonhos e desejos, em uma atmosfera de desconfiança e cobrança, não tenho pra onde fugir nem como me esconder a não ser de mim mesma. As vontades alheias me sufocam, não posso ser o que sou, são necessárias máscaras. Odeio máscaras!Elas não podem ser sustentadas por muito tempo. Pensam saber o que é melhor pra você quando não sabem nem o que é melhor pra eles.
Minha essência almeja por uma vida plena, intensa, deslumbrante, onde possa ser a autora dela, não me deixar levar por mãos pesadas que não se arriscam, que não sonham, que não buscam a verdade, verdade essa que tem o poder de nos libertar. Não somos livres? Não, não somos!Mas podemos ser, quando não mais nos deixarmos envenenar por convenções medíocres e nos inflamar com opiniões de quem fraqueja diante de uma vida magistral. Estes têm medo de si mesmos, não se conhecem nem se reconhecem como peças únicas no teatro da vida, preferem viver na atmosfera do seu próprio ser e apontar o outro, são fracos, são inúteis, tolos. Deixam suas vidas passar diante dos seus olhos. São assassinos das suas próprias vontades, covardes!
Eu quero tudo, eu quero o mundo, eu quero me encher de mim. A vida é o maior presente que recebemos, e não devemos deixá-la em outras mãos, ela é nossa unicamente nossa!Sofrimentos, decepções, fracassos, são características inerentes à ela, mas também somos regados de muito amor, compreensão, felicidades que só são reais quando à conduzimos sozinhos, amando a nos mesmos, e buscando o melhor que essa experiência única e curta tem o poder de nos proporcionar!
  Roniária Alves

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